O ir e o vir. O ter e o não ter. O preto e o branco. A luz e a escuridão. O sim e o não. Opostos. Sim, a dualidade é eterna, imensurável, infinita. Não para. Não acaba. Nesse viés (eu adoro essa palavra), me pergunto qual seria o contrário, o oposto de livro? (será que existe isso?). Não me diga que é não-livro. Não é. Sinceramente, eu acho que não tem. E acho também que não deveria ter. Entretanto, posso dizer que, pra mim, se há um oposto de livro, ficaria entre a luz e a escuridão que acima citei. Um livro é uma luz. Traz luz. Dá luz. Ilumina. Não ler, a negativa óbvia do ler, é o escuro, o nada claro. Claro, que sim! Quem não lê, ou não busca ler, deixa a desejar em luz, naturalmente. As ideias não ficam iluminadas. Não ficam nada claras. E, pra mim, quem lê, deve - e deve mesmo - passar adiante essa ideia. É uma questão de ética, de cidadania, de personalidade.
Por fim, cada página virada é uma etapa vencida, um caminho aberto, novas ideias, coisas novas. Cada livro lido é uma caminhada percorrida. Cada livro a ser comprado é o projeto, o mapa, a cartografia de mais um pedaço da vida que se abre. Mais um pedaço de vida que se constrói. Mais um pedaço de vida que se ganha, que se acrescenta.
Ler é ir e vir. É luz. Ler é sentir. Ler é sonhar. Ler é viver.
Portanto, leia!
;) Cleuber Roggia
(Crédito da imagem: http://laughingsquid.com
Muito legal seu texto, e bastante profundo! Quando eu era criança, pensava que o oposto de livro era a televisão, rsrs. Só agora percebi como os dois podem se complementar!
ResponderExcluirAbraços!
http://pecasdeoito.blogspot.com/
obg... adorei seu comentario... essa sua de criança foi ótima... um grande abc e volte sempre.
ResponderExcluirQue reflexivo, adorei! :)
ResponderExcluirsorrisoselivros.com
Obg Débora, esse era realmente o objetivo. Um bj ;)
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