04 fevereiro 2014

A vida é de escolhas e não um jogo de certo e errado - O Lado Bom da Vida

Rapidinho li O Lado Bom da Vida. Eu não assisti ao filme. Sinceramente, eu nem sabia que tinha filme a respeito. Mas tudo bem, estou aqui pra falar do livro de Matthew Quick. Uma obra que comprei no ano passado e que me chamou muito a atenção num de meus ataques às prateleiras online da Saraiva. Enquanto escolhia e comprava outros títulos, o livro chamou minha atenção e eu, num clique, comprei-o.

Mas me incomodou depois de minha compra o fato de algumas pessoas não falarem bem do livro. Aliás, até poucas referências a respeito. Como tinha "gente" na fila, li os primeiros e fui deixando ele de lado. Fui deixando O Lado Bom da Vida, de lado. Trocadilho bobo, né? :D

Além de tudo, a literatura fantástica de Tolkien, principalmente, foi furando a fila e com glamour, obviamente. E o livro ficava para trás. Este ano, depois que retomei e concluí O Silêncio das Montanhas, ordenei, ou reordenei os livros que ainda não li e que iam ficando para trás, e escolhi, depois da postagem que fiz no Instagram e de ler as opiniões positivas a respeito. "Me atraquei".

Antes de qualquer coisa, as opiniões negativas ao livro imagino que tenham sido a respeito do protagonista e seu problema de saúde mental. Como psicólogo, digo que realmente me senti bastante angustiado ao iniciar o livro e lá pelo meio dele também. Então entendi o que geralmente as pessoas escreviam a respeito, dizendo: não gostei. De certa maneira, o livro fica meio pesado pelo discurso do protagonista-paciente, uma personalidade difícil de lidar, mesmo. Mas, mais tarde, o livro fica melhor, mais engraçado, inclusive, pelo que andei lendo, é uma comédia romântica e acredito que o filme seja maios leve que o livro.

Enfim, eu li, gostei e recomendo também. É muito difícil não recomendar um livro. Todos os que leio são indicados pessoalmente a mim, ou indicados nos posts de blogs que acompanho, bem como no Instagram de meus queridos seguidores. É muito boa essa troca e significativa.

Minha síntese, despretensiosamente: acredito, siiiiim, no lado bom da vida. Com calma, sensatez, inteligência e equilíbrio, e sobretudo fé, em muitos, muitos momentos da vida podemos ver o lado, os lados bons dela. Geralmente pensamos que tudo está errado, que as coisas não dão certo, mas esquecemos, num primeiro plano, de nossa saúde. Até porque você pode ter tudo na vida, mas se não tiver saúde e não cuidar dela, as demais coisas passam a ser insignificantes, de certa maneira. Entretanto, olhar para o lado bom da vida, não se trata de negar o lado ruim, posso dizer. É importante e significativamente saudável, além de resiliente, olhar para os lados ruins, enfrenta-los, para que possamos crescer e avançar. A vida é de escolhas, não um jogo de certo e errado. Escolhemos, portanto, achar o lado bom da vida, mas também, enfrentemos os lados ruins. Eles nos fazem  crescer.

PS.: O Lado Bom da Vida me fez, automaticamente, lembrar do livro Pollyana, que se não me falha a memória, fazia o "jogo do contente", tipo um lado bom das cosias. Uma literatura infanto-juvenil importante.

É isso.

 

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