21 novembro 2013

Como eu era antes de Ler "você"! (por @papo_literario)



Olha só que honra, eu a Biula do @papo_literário aparecendo aqui no Leitura de Intervalo! *-*
 

Para mim é uma responsabilidade enorme pois, escrever algo nível "Cleuber Roggia" é um grande desafio. Alguns nascem com dom para as palavras, como o Cleuber, outras se apoderam delas a força como eu!
 

Mas nós combinamos trocar um post sobre este livro maravilhoso. E estou aqui, porque covarde é aquele que desiste sem tentar né? :)

 
Vocês já se emocionaram somente lendo a orelha de um livro?
 

Há um bom tempo eu tinha comprado "Como eu era Antes de Você", confesso que, seduzida pela capa pois nem a sinopse eu havia lido. E quando eu vi que o Cleuber estava começando a ler eu pensei "porque não ler também"? Desembalei o livro (siiim ainda estava no plástico!) li a orelha e imediato pensei: "este livro promete muitas lágrimas".
 

Comecei a ler o livro tentado terminar primeiro que o Cleuber (hahahá) não consegui -.-"
 

Eu li o livro!
 

O Cleuber devorou o livro!
 
...

Ele se levanta, feliz da vida, uma mulher linda em sua cama, uma harley (suposição minha) na garagem, suas empresas indo de vento em popa. Mas o clima hoje não está favorável, não dá pra ir trabalhar de moto, ele resolve pegar um táxi. Dá sinal. Um táxi para. Olha pro lado alguém mirado o mesmo carro que você. Corre. Desculpe amigo mas este táxi é meu! Está caindo uma chuva torrencial. Aparece um motociclista. Quando você o enxerga já é tarde demais. Ele acorda numa cama de hospital. Recebe uma notícia. Está tetraplégico! Seu mundo desaba.
 

Ela trabalha no mesmo lugar a mais de cinco anos. Ela adora isso. Gosta das pessoas que frequentam o local. Gosta daquela velhinha que aparece todo dia e sorri. Gosta de seu chefe. O que ganha é suficiente para ajudar a manter sua família. Mas então ela recebe uma notícia: o café vai fechar. Fica meio tonta. O chão some. O que eu vou fazer agora? Não tenho qualificação. Não tenho nenhuma vocação! Ela vai a uma agencia de trabalho. Processa frangos. Se torna atendente numa lanchonete. Não se encontra em nenhum deste lugares. Sai do emprego. Volta na agência. Há uma vaga de cuidadora. Paga bem. Vai à entrevista. É contratada. Vai cuidar de um tetraplégico.
 

Estas eram as vidas de Will Traynor e Louisa Clark. Cada um seguindo sua vida, até que o destino resolveu cruzar estes caminhos, para produzir uma das estórias mais lindas que tive a oportunidade de ler!
 
 
Lou passa a trabalhar para os Traynor, de início há uma rejeição, Will é carrancudo. Mas Lou é alegre e consegue quebrar esta barreira. Logo nasce uma amizade entre eles, posteriormente uma linda história de amor.
 

"Deixei meus lábios nos dele de maneira que nossa respiração se misturou e minhas lágrimas viraram sal na sua pele e disse a mim mesma que, em algum lugar, pequenas partículas dele virariam pequenas partículas de mim, ingeridas, engolidas, vivas, eternas!" (citação)
 

Falar deste livro é algo difícil, ele me encantou desde a primeira página até o último ponto final! Eu vejo estas 318 páginas como uma leitura que não pode ser explicada, mas apenas sentida.


O livro tocou me âmago! Há tempos não lia algo que me tocasse dessa forma, algo que realmente abalasse minha estrutura.
 

Muitos diziam que eu iria me emocionar, mas emoção é uma palavra simples demais para expressar o que senti. Nem preciso dizer que chorei litros!
 

Sabe aquele livro que parece que cada um dos personagens tem um pouco de você? Eu percebi um pouco de mim em cada um.
 

Vi várias críticas a respeito deste livro, por causa do final, mas o que o torna extremamente singular é exatamente o final! O peso de nossas escolhas e o quanto elas podem influenciar as outras pessoas.
 

Posso afirmar que cresci e amadureci depois desta leitura! Não falarei mais nada a respeito da história, pois cada detalhe contado tira a beleza de seu desenrolar, então leiam o livro! Não há arrependimentos!
 

Fabíola Alves (Biula)


ig: @papo_literário

Notinha: quem agradece o post sou eu, querida Biula. Você sempre me motivou e motiva muito a ler e a escrever. Eu que agradeço. E você é muito gentil em suas palavras. A honra, certamente, é minha. Esse espaço humilde de meu blog está sempre de portas abertas para você. Obrigado! ;)

Cleuber Roggia

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