Tempo. Sobre. Um corte. Um pedaço. Um ir. Um ficar. Um voltar. Em A Vida Privada das Árvores, Alejandro Zambra faz, produz um corte no tempo, numa narrativa que faz você ir e voltar, ficar e partir no tempo. Sim, o senhor Tempo, este que é uma linha horizontal, ou vertical, sei lá, mas que é contínua, infinita, O tempo para na obra de Zambra.
Por certo, às vezes, eu até me perdia no livro. Bom, aí é que pra mim está o segredo, digamos assim, da obra, ou não nos perdemos no tempo, algumas vezes?
Júlian, o personagem principal, ao esperar sua companheira retornar para casa, juntamente com sua enteada, inventa estórias das árvores como o título coloca. Anda para trás e para frente no tempo, remexe no passado e visualiza, imagina um futuro.
A história é meio depressiva, mas retrata muito bem a realidade do cotidiano, no caso, Santiago do Chile, mas que cabe perfeitamente na realidade ocidental.
Alejandro Zambra |
Recomendo o livro. É uma leitura rápida, agradável e que te coloca numa fatia de tempo, recortada pelo autor. Muuuuuuito bom!
;) Cleuber
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