É e não é. Sempre
gostei de escrever sobre isso de é e não é. Um ser e não ser.
O é, sempre é, nunca
deixará de ser. O não é. Não é. Porém, também é, pelo simples
fato de não ser o “não é”. Notem: é e não é. É, é. E não
é, não é e, se não é, é. Simples assim.
Se não está tão
claro, vamos pensar assim: ser e não ser. Se alguém é alguma
coisa, então esse alguém é. Se alguém não é alguma coisa, então
esse alguém não é. Mas se não é, acaba sendo, pois o não ser
existe para ser a negativa natural do ser. Portanto, se há um ser,
há também um não ser, para ser. Há um não é para um é. E se há
um não é, ou um não ser, então, é. São. Viu? O Não é, é.
Outro exemplo. Estou
com sede e digo: tem água? Respondem, sim. Se não tem,
respondem-me,: não tem. O não ter é um ter não tendo. O não ser
é um ser, sendo.
É, é. Não é, não
é. É, é e não é. Portanto, o é, é um não é. E o não é, é.
PS.: assim é a vida,
dinâmica. Difícil de entender, porém, tudo uma mesma coisa, para o
bem, claro. O que é, também não é. Sabe aquela coisa de, ah, o
fulano é 8 ou 80? Isso é perda de vida, pois entre 8 e 80, há um
infinito.
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