25 janeiro 2014

Filosofando


É e não é. Sempre gostei de escrever sobre isso de é e não é. Um ser e não ser.

O é, sempre é, nunca deixará de ser. O não é. Não é. Porém, também é, pelo simples fato de não ser o “não é”. Notem: é e não é. É, é. E não é, não é e, se não é, é. Simples assim.

Se não está tão claro, vamos pensar assim: ser e não ser. Se alguém é alguma coisa, então esse alguém é. Se alguém não é alguma coisa, então esse alguém não é. Mas se não é, acaba sendo, pois o não ser existe para ser a negativa natural do ser. Portanto, se há um ser, há também um não ser, para ser. Há um não é para um é. E se há um não é, ou um não ser, então, é. São. Viu? O Não é, é.

Outro exemplo. Estou com sede e digo: tem água? Respondem, sim. Se não tem, respondem-me,: não tem. O não ter é um ter não tendo. O não ser é um ser, sendo.

É, é. Não é, não é. É, é e não é. Portanto, o é, é um não é. E o não é, é.

PS.: assim é a vida, dinâmica. Difícil de entender, porém, tudo uma mesma coisa, para o bem, claro. O que é, também não é. Sabe aquela coisa de, ah, o fulano é 8 ou 80? Isso é perda de vida, pois entre 8 e 80, há um infinito.
 
 




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