06 maio 2014

Meu supergo e Lolita

Olá!

Meio sumido, mas por uma causa boa. Sumido daqui, das palavras, dos textos maiores. Mas o Leitura de Intervalo está sempre presente no meu instagram @cleuberroggia. A escrita aqui parou um pouco, mas, a leitura tsc tsc tsc, naaaaada. Vai de vento em popa no IG.

Aproveito esse intervalo, aqui no Leitura, para escrever um pouco, nada de muito, sobre Lolita, de Vladimir Nabokov.

Bom, é um livro de um escritor maravilhoso, russo, que morou muitos anos nos EUA e que é norte total do livro O Encantador, presente aqui no blogue. Lolita é um romance entre um homem de meia-idade e de uma garota de 13 anos. Siiiiim, 13 anos. O que senti quando li o livro? Senti que Nabokov mexeu comigo, mas muito mais com meu superego, uma vez que senti que seria preso por ler o livro. Um amante perverso, que é louco pela filha de sua mulher, ou melhor, sua enteada. Tudo começa com problemas psiquiátricos do protagonista e termina assim também.

O que mais incomoda é a perversidade, entretanto, sem nada, nada mesmo de obscenidade, nada, nadinha. Tudo fica na imaginação do leitor. E é aí que cada um vai sentir o livro.

Se eu recomendo? Recomendo. Não foi uma leitura das que mais gostei, mas se um autor de livro mexe, faz sentir raiva, nojo, tu ficar puto, bravo e com medo de ser preso, é como se um personagem de um filme, faz te sentir tudo isso: ou seja, o cara é bom.

Portanto, o livro é bom. Mas não mais do que isso.

Um beijo!

PS.: o livro é um passeio pelos EUA.

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