28 janeiro 2014

Uma Era, um tempo e Tolkien, o único (O Silmarillion)

 
Não passa pela minha cabeça, e nem passará, a ideia de opinar a respeito de O Silmarillion, de J.R.R Tolkien. Seria um absurdo, uma total falta de noção, pra não dizer de respeito à obra-prima do criador da trilogia O Senhor dos Anéis.
 
Demorei a ler o livro, uma vez que são vários livros dentro de um só. São inúmeros personagens, inúmeros protagonistas e inúmeras fantasias que o livro te proporciona. É como estar nas Eras que Tolkien criou. É como ser e ver um elfo, um anão, um homem comum. Demorei a escrever, também, e não foi por acaso, pois realmente eu não tinha ideia do que e como escrever, até me dar conta que estava sendo pretencioso e egoísta, de certa forma. Tolkien, certamente puxaria meus pés, à noite.
 
O Silmarillion é a menina dos olhos do escritor que não pode publica-lo em vida, mas seu filho o fez, quatro anos após sua partida. Se Tolkien levou tanto tempo para escrever algo tão único, e corrigiu-o por muitas e muitas vezes, não sou eu quem irei opinar a respeito. Pelo contrário.
 
A mitologia fantástica de Tolkien nesse livro faz, hoje, parte de mim. Registro que me sinto muito bem por ter lido o livro e extraído de lá um pouco de sua essência e, enfim, de certa forma, aplica-la na vida real, pois tudo que introjetamos, para o mundo, de certa maneira, apresentamos.
 
A obra é escrita num tempo que não existe, mas que Tolkien fez existir, acreditou e deixou para nós. Um livro único, de um autor único que cabe em qualquer tempo de nosso tempo, ou de qualquer outro tempo. É atual, sem discriminação alguma e rica de ética, vida e busca de um mundo melhor. De uma Era melhor, acho que fica melhor, com o perdão do trocadilho.
 
O Silmarillion é incrível, e eu adoro falar sobre ele quando me perguntam. Arrisco dizer que, talvez, alguém escreva algo parecido, mas jamais algo que venha a superá-lo.
 
Leia e me conte.
 

 



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