Regras... as velhas, novas, repaginadas, arcaicas e, ao mesmo tempo, modernas. Já pensaram que há regras para tudo? Notaram? Elas existem para a (des)organização social. Barbaridade! Mesmo assim, postas, cumpridas e não cumpridas, elas existem e são necessárias. Não muitas, ou seja, não exageradamente, até porque onde há muitas regras, há um descontrole (ou falta disso) absurdamente evidente. (À propósito, SEMPRE tenho dúvida no uso dos porquês... Ah, as regras).
Portanto, nesse viés, penso sobre as regras literárias. Qual autor seguir? Que livro ler? O que seria melhor? "Ah, mas esse autor é uma auto-ajuda disfarçada... não". "Esse é de adolescente... não". "Esse outro é deprimente... também não". "Bah, mas esse aqui é muito romântico... não". E assim vai adiante.
Como já escrevi em outro post aqui, não me canso de dizer que meu gosto é de certa forma eclético. Mas, a princípio, minha veia é mais romântica. Se tu me acompanha aqui e no Instagram, vai dizer que não sou eclético. Tá, mas eu acho que eu sou. hehe.
Mas quando falo em escrever, que é, na verdade, objetivo deste post, sinceramente, não fico muito apegado a regras. Até porque elas já estão internalizadas e massificadas em nós de uma forma considerável (mas afirmo, elas devem existir, para as organização social). Desta forma, muitas regras acabam polindo, impedindo, limitando que as palavras sejam escritas ou faladas sentimental, romântica e verdadeiramente. Sim. Lá do fundo. Sim. Emoção. Afeto. Afetividade. Para mim, escrever é escrever o que sinto. Sentir é escrever. Do contrário, não escrevo. Limito-me. Paro.
Escrevendo o que sinto eu caminho. Ando. Corro. Paro. Olho. Procuro escutar. Ver. Enxergar. Olhar. E escrever. Escrever de uma forma que se assemelhe à verbalização do... "hummm, mas que coisa boa esse brigadeiro"... sentimento.
#leituradeintervalo
;) Cleuber Roggia
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